Descrição
Esta pintura abstrata, com suas formas que evocam olhos ou corpos em movimento fluido, pode ser interpretada como uma celebração artística da tradição do carapau seco na Nazaré. Os círculos dinâmicos e as pinceladas curvas lembram a disposição dos peixes nos estendais, onde o vento e o sol trabalham para preservar esse símbolo cultural.
A sobreposição de tons vivos e contrastantes – amarelos, azuis e rosas – remete ao vibrante cenário da Nazaré, onde a paisagem costeira e as redes de pesca se unem em um espetáculo visual. Assim como o processo de secagem do peixe requer paciência e condições climáticas ideais, esta obra transmite a ideia de algo cuidadosamente elaborado e profundamente conectado à natureza e à tradição local.
A interpretação abstrata da obra, livre de realismo explícito, abre espaço para reflexões sobre a preservação de tradições, como a do carapau seco, que simboliza a resiliência e a criatividade de comunidades como a da Nazaré
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